domingo, 2 de outubro de 2011

ALGUNS JOGOS E BRINCADEIRAS

A gatinha parda

Faz-se uma roda, todos de pé.
Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar:
Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu?
Todos se calam.
A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha.
A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.


Caixinha de surpresas

Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.


Ceguinho

Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.


Estátua

As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar:
pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de algodão?
Quem responder:
- Pimenta: é puxada normalmente e virar estátua.
- Pimentinha: é puxada devagar e virar estátua.
- Pimentão: é puxada com força e virar estátua.
- Sapatinho de algodão: deve ser carregada no colo e ao ser colocada no chão virar estátua.
Após todos virarem estátua a líder diz:
Entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei.
Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.


Estátua 2

Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:
“A casinha da vovó,
cercadinha de cipó,
o café tá demorando,
com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu!”.
Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?


Formando grupos

As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.


Lenço Atrás

Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.
O dono do lenço então pergunta:
- Posso jogar?
E todos respondem:
- Pode! Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.


Peixinhos e tubarões

Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música "piano", os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música "forte", os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.


Senhor caçador

As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é. Ir trocando as vozes dos bichos.


Serra, Serra, Serrador

Brincam duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando:
- Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!
Quantas tábuas já serrou?
Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.


Subi na Roseira

Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma para outra:
Ai, ai...
O que você tem?
Saudades.
De quem?
Do cravo, da rosa e de mais ninguém.
Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me acuda, senão eu caio.
Sai quem recitou e entra quem foi chamado


Adoletá

Adoletá
Lepeti
Peti Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.
(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).



SEMA 6º PERÍODO DE PEDAGOGIA

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

    LITERATURA CLÁSSICA INFANTIL
As ilustrações da literatura infantil povoam o imaginário de diferentes épocas.
Um famoso ditado popular aconselha-nos a nunca julgar um livro pela sua capa. Entretanto, no mundo da literatura infantil essa máxima não pode ser levada ao pé da letra. Afinal de contas, a atual concorrência sobre esse “pequeno” público incita as editoras a buscarem soluções cada vez mais criativas e inovadoras. Além disso, as primeiras lembranças literárias desse mesmo público são usualmente acompanhadas pela visualização imediata de seus heróis, vilões e personagens preferidos.

Antes que os traços e as cores dessem vida à roupa da Chapeuzinho Vermelho, a literatura infantil sofria com as restrições da tecnologia gráfica do século XVI. As primeiras obras desse gênero eram comercializadas por vendedores ambulantes que reproduziam contos folclóricos nos chamados “chapbooks”. Esses primeiros livros infantis eram fabricados a partir de uma enorme folha de papel redobrada em uma dezena de partes e carente de qualquer apresentação ilustrada.

Somente no século XVIII, graças ao interesse do comerciante e ilustrador John Newbery, a história dos livros infantis teve uma nova página. Por volta de 1740, esse britânico teve a idéia de fabricar ilustrações para um livro infantil. Logo depois, decidiu incrementar o apelo visual dos livros que vendia com o acréscimo de um brinquedo. Em pouco tempo, Newbewrry reinventava o mercado literário infantil e cativava a lembrança de jovens leitores.

Passando para o século XIX, vemos as capas ganharem uma maior riqueza de detalhe com o uso de estampas coloridas e detalhes em tons metálicos. Nesse mesmo período, temos a criação dos atrativos livros-brinquedo e livros-presente. Entre os clássicos dessa época podemos assinalar a publicação de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Caroll; e “Contos de Fadas para Crianças”, dos irmãos Grimm. No século XX, a queda dos custos e o incremento tecnológico deram mais vida às capas infantis.

A crise econômica que sobreveio o mundo com as duas Guerras Mundiais, fez com que o mercado da literatura infantil sofresse uma grande retração. Os Estados Unidos, a mais estável das potências econômicas, dominaram a literatura infantil por muito tempo e foram capazes de atrair vários autores estrangeiros. Com o fim da Segunda Guerra, a onda de inovações tecnológicas promoveu a criação de diversas histórias e ilustrações onde máquinas e automóveis ganhavam vida.

Nas décadas de 1960 e 1970, o movimento hippie e a revolução dos valores incidiram diretamente na fabricação dessas obras. As histórias tinham traços cada vez mais existencialistas e as capas ganhavam uma maior gama de cores e formas. Um dos best-sellers que representaram essa tendência foi o livro “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate”, onde um pobre garoto ficava dividido entre seus sonhos pessoais e os problemas econômicos de sua família.

Na década seguinte, o mercado editorial infantil estava amplamente consolidado e o investimento em tecnologia gráfica computadorizada dava seus primeiros passos. Paralelamente, as ilustrações ganhavam maior força com a inovadora fabricação de livros voltados para bebês. No final deste século, este campo deu um passo maior com a fama mundial de Harry Potter, o enigmático bruxo inglesinho capaz de atrair o imaginário de adultos e crianças.

Com isso, percebemos que a arte gráfica da literatura infantil marcou o desenvolvimento de um mercado econômico. A ação criativa dos ilustradores e a tecnologia de impressão foram responsáveis pela formação de uma memória lúdica partilhada por milhares de pessoas que conheceram Oliver Twist, o elefante Barbar, Branca de Neve e outros ícones infantis

Cruzadinha




Katiele das Dores Lima

Caça palavras

 



Daniela Morais Cabral

sexta-feira, 9 de setembro de 2011